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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

» Bolsas da Ásia fecham em alta com desistência de Summers ao Fed

Lawrence Summers era visto por muitos como a primeira escolha do presidente Barack Obama para suceder Ben Bernanke

TÓQUIO - As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira depois que Lawrence Summers retirou seu nome da disputa para suceder Ben Bernanke no cargo de presidente do Federal Reserve, atenuando as preocupações dos investidores sobre uma rápida redução do estímulo econômico na maior economia do mundo.

Os mercados financeiros de Tóquio ficaram fechados nesta segunda-feira por causa de um feriado.

Summers era visto por muitos como a primeira escolha do presidente dos EUA, Barack Obama, para suceder Ben Bernanke. Muitos investidores o consideravam também como o candidato mais disposto a reduzir os movimentos agressivos do banco central para estimular a economia. Outro potencial candidato para o cargo é a vice-presidente do Fed, Janet Yellen.

Segundo o analista-chefe de mercado da CMC Markets, Ric Spooner, os mercados deverão ficar mais confiantes a partir da ideia de que Yellen deve ser mais cautelosa em retirar os estímulos, caso venha a ser a presidente do Fed.

Após a divulgação da notícia sobre Summers, as ações na região fecharam em alta. O índice Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 1,5%, aos 23.252,41 pontos, o índice S&P/ASX 200 subiu 0,5%, para 5.248,00 pontos, em Sydney e o índice sul-coreano Kospi teve um avanço de 1% e encerrou o pregão aos 2.013,37 pontos. O índice PSEi, das Filipinas, teve uma alta de 2,8%, aos 6.302,71 pontos.

Na China, por outro lado, o índice Xangai Composto fechou em queda de 0,2%, aos 2.231,40 pontos, com realização de lucros. O índice Shenzhen Composto subiu 0,4%, para 1.045,24 pontos.

O principal evento para os mercados globais nesta semana será reunião de política monetária do Federal Reserve, em que alguns investidores acreditam que o banco central vai começar a reverter o seu programa de compra de títulos. Mercados asiáticos, especialmente no Sudeste da Ásia, têm-se mostrado particularmente vulnerável a possível redução dos estímulos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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