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terça-feira, 3 de junho de 2014

» Você é responsável pelo que diz, não pelo que os outros entendem!...Será?

Uma nova visão sobre essa afirmação tão 'admirada' no Facebook

Wesley Aguiar
Se você utiliza com constância o Facebook, certamente já se deparou com tal frase e mais ainda, acabou utilizando-a como ‘jargão’ em algumas oportunidades, principalmente ao longo de uma discussão, onde o 'Estopim' fora, a falta de compreensão em sua colocação. De uma forma ou de outra, algumas pessoas têm o hábito, de ‘tentar’ transferir sua culpa com ralação à consequência de determinadas ações. Como fazer então para conseguir administrar tal situação e conseguir ampliar a visão levantando as possíveis causas de conflitos como esse?

Afinal, você é ou não responsável pelo que os outros entendem?

Uma coisa é certa, você é sim, responsável pelo que diz!

Após assistir uma das palestras efetuadas pelos professores José Miguel e Professora Célia Lima, durante o projeto “III TEAL - Turismo Empresarial ao Ar Livre”, desenvolvido pela Escola Técnica (ETEC) de Presidente Venceslau – SP, é possível ter a oportunidade de 'reavaliar' a resposta para a pergunta citada anteriormente, pode-se então chegar à conclusão de que as pessoas são sim, responsáveis também pela forma que os outros recebem suas informações.

Os palestrantes utilizaram a seguinte 'situação':

"Uma menina pensando consigo mesma fala:

- Pode parecer bobo, mas eu sinto falta de ver estrelas!

Um segundo personagem 'bate' em sua cabeça e consequentemente um monte de estrelas (com significado fictício de dor) aparecem, e ele diz:

- Pronto!!(fala o segundo personagem, feliz, sentindo que realizou o desejo da primeira)

Ela com as mãos na cabeça, olha as "estrelas de dor" e diz:

- Nossa! Obrigada!

Ela "viu estrelas", mas não falou qual tipo de estrela queria ver!"

De uma forma ‘cômica’, foi proposto ao auditório um caso crítico sobre a sua forma de "COMUNICAÇÃO".

A personagem principal enviou uma ‘mensagem’ expressando seu desejo de ver estrelas, um personagem secundário recebeu a mensagem de outra forma, porém que indiretamente supriu o desejo da primeira personagem, que era ver estrelas, mas sua colocação não foi clara o suficiente para o ‘receptor’.

Para dar prosseguimento ao assunto é necessário que se faça entendido o que é, em si, o processo de ”COMUNICAÇÃO”.

De acordo com Lani Arredondo “Diversos problemas poderiam ser evitados, melhorando a nossa habilidade de interagir com os outros. O objetivo da “COMUNICAÇÃO” é criar, manter e/ou desenvolver a conexão entre as pessoas”. Ou seja, só será possível fazer-se compreendido a partir do momento em que um indivíduo consiga trabalhar e praticar suas habilidades comunicativas.

Tomando ainda por base que, a “COMUNICAÇÃO” é um processo interativo e de conexão com as pessoas, como sugere Lani. O mesmo sentido comunicativo parte da seguinte composição básica:

Emissor– Aquele que envia a mensagem
Receptor– Aquele que recebe a mensagem
Mensagem – Objeto da comunicação

Sendo assim, é preciso ter bem definidos os papeis de cada agente da “COMUNICAÇÃO”, seja ele em uma negociação, discussão, relação profissional ou pessoal. Feita tal análise, determina-se então a posição de cada pessoa no processo de comunicação.

Trazendo novamente a pergunta principal, sobre a sua responsabilidade como ‘Emissor’, e pelo entendimento do ‘Receptor’ para como o objeto da ‘Mensagem’ enviada, pode-se afirmar então que, não é sem si, “O QUE VOCÊ FALA”, mas “A FORMA (E AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NA MENSAGEM) QUE VOCÊ FALA”.

Partindo deste pressuposto, da história apresentada e da composição básica da “COMUNICAÇÃO”, chega-se a conclusão de que, na maioria dos casos:

“Você é sim, responsável pela forma com a qual as pessoas entendem a sua mensagem”.

Considerando o que diz Leni a respeito de “COMUNICAÇÃO”, que este seja o ato de interagir e conectar-se a outros indivíduos, pode-se também agregar uma informação que, de acordo com Karin Khoury, é muito importante para o processo comunicativo, ou seja:

“Para alcançar uma comunicação eficiente, proponho, a seguir, o desenvolvimento de algumas habilidades:

Congruência: Significa que, ao falar, suas palavras, seu corpo, seu tom de voz e suas ações transmitem a mesma mensagem. Se você transmitir ‘falsidade’ ao se comunicar, comprometerá sua credibilidade.

Assertividade: Supõe que você vai apresentar seu ponto de vista sem agressividade, respeitando a visão de mundo do seu interlocutor.

Empatia ou ‘rapport’: Para desenvolver empatia com seu interlocutor, respeite seu ponto de vista, o que não significa que você tenha de concordar com ele. Você criará empatia ao transmitir respeito ao se comunicar não só com as palavras, mas também com seus gestos e tom de voz.

Descrever o conflito: Descrever os fatos de forma simples, objetiva, usando palavras que denotem respeito pelo seu interlocutor e que não deem margem a ambiguidades, evitando rotular seu interlocutor e usar palavras ofensivas.

Exprimir seus sentimentos: exprimir eficazmente como você se sente diante dos fatos, assumir a responsabilidade por suas opiniões e sentimentos.

Acordo: Especificar as mudanças desejadas ou os padrões de qualidade esperados de maneira clara, verificar se o acordo é possível levando em conta os impedimentos.”

Considerando todas as informações pertinentes ao assunto “COMUNICAÇÃO”, a visão dos professores José Miguel e Celia lima durante sua palestra, a base comunicativa e seus processos, é possível então, chegar à conclusão 'diferenciada' que contradiz a popular frase interrogativa do Facebook tema deste artigo, convertendo-a então a um novo parâmetro coerente com todas afirmativas lançadas anteriormente, formando assim uma nova proposta, sendo esta a de que:

“VOCÊ É RESPONSÁVEL PELO QUE FALA, "E TAMBÉM" PELO QUE OS OUTROS ENTENDEM!”

Enfim, é preciso ater-se a pequenos detalhes relacionados à 'COMUNICAÇÃO', pois quando bem administrado, esse processo poderá abrir-lhe portas incríveis no universo pessoal e mais ainda no profissional. Quando você começa buscar mais conhecimento, a ‘carga’ de conteúdo intelectual expande-se dentro de si, porém um profissional que pode-se considerar de sucesso não é simplesmente aquele que tem toda a base teórica, seja ela qual for, o profissional de sucesso é aquele que sabe homogeneizar tudo isso e colocar em prática ao longo de seu dia-a-dia em suas relações pessoais, o que o levará cada vez mais a subir degraus em sua escada rumo a conquista de uma carreira promissora e admirável!

SUCESSO EM SUA CAMINHADA!

Leia também outro artigo do autor com o tema: "Como fazer uma comunicação assertiva"

Blog do autor: Fênix Estratégias Empresariais

REFERÊNCIAS

MIGUEL, José. Conatdor e Educador na ETEC (Escola Técnica) Milton Gazzetti de Presidente Venceslau-SP

LIMA, Célia. Educadora e Coordenadora da ETEC (Escola Técnica) Milton Gazzetti de Presidente Venceslau-SP.

ARREDONDO, Lani. Aprenda a se comunicar com habilidade e clareza; 24 técnicas para tornar sua comunicação mais eficiente e seu dia-a-dia mais produtivo. Coleção desenvolvimento Profissional. Revista VOCÊ S/A, p. 07

KHOURY, Karin. Vire a página; Estratégias para resolver conflitos. Ed. 7. 2005, p. 23/24.

Wesley Aguiar - Gestor em Rh - Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos – Universidade Metodista – 2012 / Técnico em Administração – Centro Paula Souza – Etec Milton Gazzetti – Presidente Venceslau–SP - 2013 / Pós-Graduando – Consultoria, Assessoria e Gestão de Projetos – REGES – Dracena –SP / Educador de Cursos em Administração Comercial e Informática – Escolas Profissionalizantes de Presidente Venceslau - SP / Prepara-se para atuar diretamente como consultor em Rh, palestrante e também para ministrar cursos profissionais e implantar escritório próprio.

Fonte: Administradores.com.br
Link: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/voce-e-responsavel-pelo-que-diz-nao-pelo-que-os-outros-entendem-sera/77499/

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